Meu Diário.

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Tempo ao tempo

Quando eu acordo de manhã, e a vida volta a correr novamente, eu sigo o meu dia, eu sigo em frente.
Os meus dias passam, passam...e sempre são os mesmos.
E enquanto os dias passam, as minhas lembranças morrem.
Os meus sentimentos que antes, eram vivos e cheios de luz, desfalecem aos poucos.
O que não é mantido, o que não é alimentado, não vive.
E é assim que eu me esqueço.
Não há o porque lembrar...de algo que não deve viver.
Poderia viver sim...se este mesmo fosse lembrado.
Mas não é.
Então ele morre...com o passar dos minutos, com o passar das horas, com o passar dos dias.
E assim, futuramente, dando lugar a novos sentimentos.
Novas pessoas.
As pessoas tem mania de substituir uma a outra...antes que a anterior morra. Como se fossem verdadeiros objetos, trocados em um mercado.
Eu não.
Enquanto eu não me esqueço, enquanto algo que precisa morrer não morre, nada toma o lugar.
Apenas o tempo é capaz de fazer isso.
E o tempo passa...os dias passam.
As minhas lembranças, os meus sentimentos, desaparecem.
Como polém ao vento.
Um verdadeiro ciclo.
Eu não gostaria que fosse assim mas, a vida é assim. E muitas vezes ela não sai exatamente como nós queremos.
As escolhas corretas a fazer não são as que desejaríamos fazer.
Mas são as que devem ser feitas. E são as que eu faço.

Renata

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