Meu Diário.

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sábado, 11 de setembro de 2010

Eu merecia um murro...

...e um bem grande, daqueles que deixam o nariz quebrado em varios pedacinhos e o rosto roxo.
Por que eu mereço um murro? Porque eu voltei a fazer o que havia prometido que nunca mais faria: sofrer por causa (culpa) dos outros.
Eu sou uma anta mesmo. Fico me martirizando pelo o que poderia e não foi. Fico me culpando por ter saido tudo errado. Eu não tenho culpa mas, mesmo sabendo que não tenho eu me culpo. E o que eu ganho em troca disso? A minha saúde indo pro buraco...
É sempre doloroso quando tenho que fazer isso. Tenho que matar alguém dentro de mim. Não me refiro apenas a relacionamentos amorosos mas a amizades também. Quando você considera alguém (demais) e gosta de alguém (demais) e essa pessoa não sente o mesmo que você. O que eu sou obrigada a fazer? Matar a pessoa dentro de mim. Esquece-la, fazer como se ela nunca tivesse existido. E toda vez que preciso matar alguém eu me mato um pouco também porque eu não queria que as coisas fossem assim. Fico me perguntando porque sempre as coisas tomam o pior rumo possivel.
E eu fico me deprimindo até que a pessoa morra de vez. E enquanto ela não morre eu fico me matando junto com ela. Ontem mesmo foi foda...sexta-feira, meu aniversário a galera me chamando para sair e o que eu fiz? Preferi ficar em casa com a cara no computador. Me martirizando. Eu gostaria de poder ver a vida cor de rosa como algumas pessoas veem. Tudo é lindo, a vida é curta vamos enfiar a vida no rabo e aproveitar...Mas eu tive a sorte (ironia) de ter nascido realista demais, séria demais, ferrada demais, rabujenta demais, preocupada com o futuro...deu nisso.
Eu queria poder ser livre para sentir todos os sentimentos que tenho guardados aqui. Apesar que sou muito confusa...cada hora quero uma coisa, sinto uma coisa...nem eu sei que sou as vezes. Poder sentir e falar. Ser livre da forma que eu nunca fui. Porque o que não posso dizer me sufoca... e o que não posso sentir me mata.

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